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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Palácios da Brejoeira e D. Chica: o despertar e o arrastar



Boas notícias de Monção, Palácio da Brejoeira! Não só abre  finalmente a visitas ao público, como  também está planeado ser um novo local de eventos:
«Os portões do até agora intocável palácio abrem-se agora de par em par, quando a visita é requisitada por grupos ou individuais. Uma realidade só possível ao fim de mais de dois séculos de resguardo.[...]
O Palácio da Brejoeira, classificado como Património Nacional há precisamente um século (1910), irá no próximo mês de Agosto acolher um primeiro grande evento, o “Brejoeira Fashion”, que se espera poderá ser assistido por cerca de duas mil pessoas.[...]
A próxima iniciativa deverá ser, segundo o administrador do palácio, “um concerto de música clássica ou no Outono ou na Primavera”. Para profissionalizar as visitas ao espaço será, em breve, criado “um Departamento de Gestão de Comunicação, Relações Públicas e Património”.» in JN
(PALACIO DA BREJOEIRA - VITICULTORES, S. A.- Tel: 251 666 129)

Além de um monumento que merece a pena ser visitado, fazem-se votos para que se torne um local de referência cultural!



Infelizmente, o mesmo não se pode dizer do Palácio de D. Chica, situado na freguesia de Palmeira, Braga,  e votado ao completo abandono há mais de 10 anos e em processo de classificação há 27...Segundo o IGESPAR e até à data ainda «Em Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público).»
Processo de classificação esse encalhado segundo então noticiado em 2008 alegadamente devido à falta de «envio de um documento (um mapa digital?!) por parte da Câmara para os serviços competentes da tutela.»

Acresce que não estando este palácio classificado como Monumento Nacional, corre os riscos inerentes de tal situação, tal como explicado no DN (2009): «[...] Com a extinção da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no quadro do PRACE, paira agora a indefinição sobre o futuro de muitos imóveis com outras classificações que não a de monumento nacional. As autarquias, por sua vez, têm assumido protagonismo crescente

«Protagonismo» camarário esse que neste caso está à vista de todos, pelo arrastar desta situação...
Em paralelo seria bom que, em exercício de cidadania, alguns dos existentes movimentos cívicos bracarenses incitassem a autarquia, demonstrando de diversos modos a sua preocupação  neste caso.

Sendo do conhecimento geral as potencialidades turisticas, culturais e de  lazer que tal imóvel poderia trazer para a região se devidamente aproveitado, até lá, continua pois este imóvel  à venda «na praça» pelas mãos da CGD, com o risco de cair em mãos «erradas».